Estudo publicado ontem, 10/04/2020, pelo Centro para Prevenção e Controle de Doenças do Estados Unidos, traz uma nova e importante informação.
Foram testadas amostras de ar e superfície de um hospital em Wuhan, na China. O vírus estava fortemente presente em todas as superfícies e no chão, e foi detectado no ar a aproximadamente 4 metros de distância do paciente.
Este é mais um estudo que aponta a possibilidade de transmissão do novo Coronavírus por aerossóis, o que pode explicar sua alta transmissibilidade.
Aerossóis são partículas muito pequenas, capaz de percorrer maiores distâncias, e que as vias aéreas tem mais dificuldade de barrar do que gotículas.
Combinado ao fato já estudado que pacientes infectados começam a transmitir o vírus da COVID-19 até 3 dias antes de apresentarem sintomas, a necessidade de manter o distanciamento social se torna mais premente.
A presença do vírus em até 4 metros de distância não significa que o vírus é viável, ou seja, que é capaz de contaminar pessoas. O estudo não analisou a infectividade das partículas.
A pesquisa também determinou que a contaminação ambiental foi maior na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do que na Enfermaria Geral. Isso significa que medidas protetivas mais rígidas devem ser adotadas pelos profissionais de saúde das UTIs.
Até o dia 30 de março, nenhum profissional da equipe do Hospital Huoshenshan havia sido infectado, indicando que as precauções adequadas foram adotadas.
CRÉDITOS
Consultoria de Comunicação – Maíra Carvalho.
Edição e animações – Eduardo Arake, videomaker.